Papa vai usar uma estola criada especialmente para a Peregrinação

12 de maio, 2017

 

 

O Papa Francisco vai usar no dia 12 de maio, na Capela das Aparições, uma estola criada especialmente para a sua Peregrinação, com motivos baseados no bordado do manto da Imagem de Nossa Senhora de Fátima.

O objetivo é revestir o Papa dos mesmos adornos que iluminam a veste da Virgem de Fátima, num projeto coordenado pelo Pe. Joaquim Ganhão, responsável pelas celebrações litúrgicas da visita do Papa, cabendo a Marco Daniel Duarte, diretor do Museu do Santuário, a responsabilidade pelo programa iconográfico.

O Santo Padre utilizará a estola na oração que vai fazer diante da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, ao chegar ao Santuário da Cova da Iria, e durante a recitação do Rosário, no início da vigília de oração do dia 12 maio.

De acordo com a Memória Descritiva, a estola foi criada a partir do bordado do manto de Nossa Senhora, motivo que tem sido usado em alguns elementos gráficos pelo Santuário, nomeadamente nos copos das velas usadas pelos peregrinos nas vigílias de oração que se realizam no Recinto.

“Este paramento, que simboliza a comunhão no sacerdócio de Cristo, reveste-se de vários elementos da cor do ouro, associados pela tradição iconográfica da Igreja à luz de Deus cuja simbologia tão presente está na Mensagem de Fátima”, refere o documento.

A estola, com 150 centímetros de comprimento e 15 centímetros de largura, tem desenho da arquiteta Joana Delgada, do Serviço de Ambiente e Construções do Santuário de Fátima, autora da Custódia para Bênção dos Doentes que vai ser usada pelo Papa na Missa do dia 13 de maio.

“A autora dispôs, de forma assimétrica, os bordados a fio metálico dourado e o remate da peça é feito por cordão, também dourado, constituído por fio metálico cuja cadência é marcada por brilhantes sintéticos que aparecem no interior dos elementos floridos”, descreve o documento.

No cruzamento das duas tiras de pano, sobre o pescoço, uma cruz de braços iguais, também bordada a fio metálico dourado, remata a peça que apresenta conjuntos de duas ou três flores, igualmente inspiradas nos bordados do manto da escultura.

A execução da peça foi do entregue ao ateliê Ars Sacra, Oficina de Paramentos, de Lisboa.


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